A Laranja Freak é uma banda de Porto Alegre e faz o que chama de "Música Psicodélica Frenética", fazendo um misto entre a Jovem Guarda, psicodelia e rock. Nos últimos seis meses esteve enfornada no clássico Estúdio Dreher, atormentando a vida de Thomas Dreher e gravando o novo EP, a ser lançado no segundo semestre.

DIVULGAÇÃO/LARANJA FREAK

Qual a procedência da banda?

Porto Alegre, RS

Da onde vieram e por onde andam?

Somos todos portoalegrenses de nascença, mas 80% da banda é da zona norte de POA.

Desde quando tocam juntos?

A base Ricardo Farfisa (guitarra, teclado e voz), Evandro Martins (baixo), e Miro Rasolini(bateria) está junta desde 1998. O Eduardo Abelin (guitarra) e a Grazi Rodrigues (vocais) entraram na banda em 2005.

O que os motivou a tocar ?

O prazer de tocar mesmo.

Qual a formação original? Houve alguma alteração?

A formação que gravou o primeiro CD, o “Brasas Lisérgicas” (Baratos Afins – 2004) foi Ricardo Farfisa (Voz, guitarra e teclado), Evandro Martins (baixo), Miro Rasolini (bateria) e Ivanez Bernardi (guitarra e voz), que saiu em 2005, mas estará no show do Guerrilha Rocker substituindo o Duda, que está impossibilitado de tocar no momento.

Como surgiu o nome da banda?

Sabe que não lembramos direito? Deve haver umas 5 vers~es do surgimento do nome... Mas, em si, ele não quer dizer nada de especial, é mais pela sonoridade.

Descreva uma experiência que a banda teve que julgue importante comentar.

Creio que a experiência de gravar e lançar um cd por um selo como a Baratos Afins, que fez e faz história na produção independente do Brasil foi muito gratificante. E outra ótima experiência foi tocar em outros estados, como Santa Catarina, São Paulo, Distrito Federal, Goiânia e saber que existe pessoas em distâncias bem maiores que curtem a nossa música.

Qual sua visão sobre o panorama da produção cultural musical até o momento?

A produção cultural sempre está se renovando, no tocante às bandas e a cena, mas creio que a grande mídia ainda relega um espaço pequeno à nova produção musical gaúcha. Poderia haver uma união maior das bandas. Existe também o problema de poucos locais, mas dá pra se arranjar...

E sobre ser uma banda independente?

É muito mais trabalhoso que se pensa, existem muitos gastos, de tempo e dinheiro, mas é uma cachaça; quando se inicia, não se quer mais parar.

Fale sobre suas perspectivas quanto ao rumo da banda e principais projetos...

Lançar o EP este ano e o CD ano que vem.

Tocar aqui, no interior e fora do estado.

E, quem sabe, ganhar um milhão de dólares, hehehehe.